sábado, 18 de abril de 2009

+ História da Década de 20. (Cont.)

"Nos Estados Unidos foi marcada pelo progresso económico, que colocaram à disposição do grande público inovações tecnológicas como o rádio, a vitrola, o cinema, a luz elétrica e os electrodomésticos. Os automóveis tomaram conta das ruas e em 1927 Charles Lindbergh deu o seu primeiro vôo solo sobre o oceano Atlântico, abrindo opção de transporte aéreo.
O ritmo desses "anos loucos" era animado pelo som da jazz-band de Duke Ellington e pelo charleston, dança inventada nos Estados Unidos, que logo em seguida passou pela crise económica. Os grandes arranha-céus, como o Empire State, estavam sendo construídos.

A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também frequentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino, Charles Chaplin e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das actrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford. A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.

Livre dos espartilhos, usados até o final do século 19, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, o colo e usar maquilhagem. A boca era carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilhagem.

Toda a euforia dos "felizes anos 20" acabou no dia 29 de Outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York registou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afectando toda a economia dos Estados Unidos, e, consequentemente, o resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como a Grande Depressão, marcados por falências, desemprego e desespero.

Enquanto a realidade lá fora não permitia um instante de alívio, por 5 centavos de dólar os espectadores dos cinemas ingressavam num mundo projectado em telas cheias de ilusão, de amores proibidos e humor criativo. Em parte graças a esse triste cenário do lado de fora dos cinemas, surgiu o sucesso da "máquina de sonhos", a indústria do cinema - sediada no distrito de Hollywood, na Califórnia.

No ano de 27, o recém-chegado som tirou das telas os filmes mudos para colocar mais acção e cenas musicais orquestradas. Charles Chaplin dizia que a arte da mímica estava sendo ameaçada, acabando com a beleza do silêncio."

in http://www.caiozip.com/decad.htm

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