AS PALAVRAS São como cristal, as palavras. Algumas, um punhal, um incêndio. Outras, orvalho apenas. Secretas vêm, cheias de memória. Inseguras navegam: barcos ou beijos, as águas estremecem. Desamparadas, inocentes, leves. Tecidas são de luz e são a noite. E mesmo pálidas verdes paraísos lembram ainda. Quem as escuta? Quem as recolhe, assim, cruéis, desfeitas, nas suas conchas puras? |
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1 comentário:
Obrigada Isabel por colocar aqui Eugénio de Andrade! Eu já ando há algum tempo para o fazer mas ainda não tinha calhado. É um dos meus poetas preferidos!!!!!!! Obrigada e um beijinho!!!!!
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