sábado, 29 de novembro de 2008

A 1ª Sessão de poesia a que assisti no passado dia 27, foi sem dúvida muito interessante, mas mais enfase teria, se tivessem comparecido mais colegas. Pois o calor humano teria outra dimensão. Bem sei que foi a primeira sessão e por tal motivo deve ter existido uma certa dúvida de como iria decorrer!
Pois bem, penso que para começar esteve bem! Aproveito para daqui enviar um beijinho de AVÔ ás criancinhas que fizeram parte dos jograis Frei Cristóvão, que tão bem estiveram, acompanhadas pela sua professora Isabel Sá Lopes que encantou com os seus poemas.
Para terminar aqui deixo um lindo poema de um grande amigo que já partiu!!!

Mãos abertas

Mãos abertas, mãos de dar
As minhas mãos são assim;
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu morreres em mim.

Ao partir não levarei
Nada mais do que ao chegar.
Minhas mãos, quando as mostrei,
vinham abertas e sei
Que abertas hão-de ficar.

Nunca as juntei p´ra rezar,
nem nunca as ergui aos céus;
Minhas mãos são mãos de dar
Não sabem crer nem esperar
Nem sequer dizer adeus.

Ao partir não sentirei
Nada teu partindo em mim;
De mãos abertas irei
Passado nunca o terei
As minhas mãos são assim.

Luis Pelotte

2 comentários:

Maria Monteiro disse...

Obrigada Luis, por esta sua mensagem!! Um beijinho!

maria teresa disse...

meu Deus, não vou ter vida suficiente para ler tantos livros.. Este Poema é lindo. Vou Procurar o Autor na biblioteca municipal. Obrigada por mo dar a conhecer