O edifício do Museu José Malhoa está a ser alvo de uma importante obra de remodelação desde Setembro de 2006, com projecto do Arquitecto João Santa-Rita. Virá proporcionar ao seu espaço uma nova dinâmica de modernidade, quer na apresentação da sua colecção permanente e actividades temporárias, quer na qualificação do acolhimento dos visitantes e da relação da instituição com os públicos.
Considerando que várias pessoas singulares ou entidades colectivas elegem as Artes e a Cultura como algumas das áreas prioritárias de estímulo e de parcerias, assumindo um reconhecível historial de responsabilidade social e de apoio a projectos mecenáticos, convidamo-lo, individualmente ou enquanto empresa, a associar-se à actual fase de renovação do Museu José Malhoa, que se espera de grande visibilidade no momento da sua reabertura, previsto para 2008.
Essa presença pode assumir a forma de um mecenato que permita proceder aos seguintes trabalhos:
1. Conservação e restauro da colecção de pintura
A intervenção de conservação e restauro que neste momento se impõe como mais necessária sobre as peças da colecção de pintura do Museu José Malhoa deverá incidir sobre a pintura de cavalete e respectivas molduras, num total de 220 obras. De entre estas, merece particular destaque a obra do pintor José Malhoa, a que se junta um leque significativo de outros conceituados artistas como Silva Porto, Alfredo Keil, Columbano Bordalo Pinheiro, Veloso Salgado ou Abel Manta.
A pintura de cavalete deve merecer um programa de conservação sistemática, de modo a recuperar muitos dos problemas que vem acusando (enfolamentos, lacunas, destacamentos, craquelés, fungos, sujidades, pestes, etc.).
As molduras de talha, moldadas com elementos de gesso e douradas, que enquadram as colecções de pintura, encontram-se bastante degradadas, pelo que se torna urgente um programa de tratamento que garanta a sua apresentação com a dignidade de suporte da pintura e de exposição pública.
O programa de conservação e restauro da colecção de pintura a figurar em exposição permanente e respectivas molduras está orçamentado numa previsão de custos globais de cerca de € 170.000,00.
2. Conservação e restauro da colecção da “Paixão de Cristo”, de Rafael Bordalo Pinheiro
Rafael Bordalo Pinheiro assume particular destaque no Museu, seja através da sua obra gráfica e da produção cerâmica, seja em especial pela apresentação da notável colecção da “Paixão de Cristo”. Este conjunto único de cerca de 60 figuras em escala perto do real foi modelado entre 1887 e 1899 para as Capelas do Buçaco, onde nunca foi colocado, pois o artista apenas criou nove dos 12 passos previstos. Tendo permanecido nas Caldas da Rainha, a invulgar obra em terracota policromada veio integrar a exposição permanente do Museu José Malhoa.
Os trabalhos de conservação, limpeza e alguns restauros do conjunto da “Paixão de Cristo”, apontam para uma estimativas de custos que não excedem os € 70.000,00.
3. Conservação da “Escultura ao Ar Livre” de bronze
No Parque D. Carlos I, local de eleição da cidade das Caldas da Rainha, onde o Museu José Malhoa se situa, distribui-se a sua colecção de “Escultura ao Ar Livre”.
São cerca de 30 obras que enriquecem o jardim e permitem o contacto permanente e directo com a arte, constituindo ainda uma privilegiada introdução para os visitantes do Museu José Malhoa.
Deseja-se implementar um programa de restauro, conservação e limpeza de 19 destas esculturas, da autoria de artistas como Soares dos Reis, Simões de Almeida, Teixeira Lopes, Costa Mota Sobrinho, Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Henrique Moreira, Américo Gomes, Anjos Teixeira, Barata Feio, Carlos Meireles e João Fragoso. Inclui-se nestes trabalhos o Busto de Homenagem a Malhoa, no claustro do Museu.
As estimativas de custos remetem para valores que não excedem os € 60.000,00.
4. Conservação de estatuária e escultura de gesso
A colecção de escultura do Museu revela-se como um notável conjunto representativo do panorama artístico português, entre finais do século XIX e meados do século XX. Muitas das obras desta colecção são modelos de gesso, que os seus autores doaram e depositaram no Museu, depois de terem servido de matriz ou estudo dos trabalhos realizados para várias zonas do País.
A fragilidade do gesso obriga a cuidados permanentes de conservação. O estudo, restauro, conservação e limpeza de 25 estátuas, esculturas e estudos de gesso, a figurarem em exposição permanente depois da reabertura do Museu, da autoria dos escultores Simões de Almeida, Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Francisco Santos, Raul Xavier, Numídico Bessone, Rui Roque Gameiro, Delfim Maya, Hein Semke, está orçamentado em valores que não excedem os € 30.000,00.
in http://mjm.imc-ip.pt
Ver também http://mjm.imc-ip.pt/pt-PT/Apoios/Liga%20Amigos/ContentList.aspx
ou Como pertencer à Liga de Amigos do Museu José Malhoa?
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