Um belo dia de Carnaval a minha filha e algumas amigas queriam um Carnaval diferente. Foi, então, que me lembrei, quando era miúda, de ver a minha irmã, e outras companheiras, vestirem-se de matrafonas e ir a casa de alguém fazer um "assalto"; entravam, mexiam em tudo, escondiam o que podiam e, depois, havia um bailarico com um lanche.
Contei isto a minha filha e logo resolveram o dito Carnaval. Pensaram no que levar para o lanche e, foi aí que eu entrei, fiquei de fazer os salgados pastéis de bacalhau com algodão, rissóis de malagueta, quadrados de pão com manteiga intragáveis, pois era só pimenta e sal etc.etc. Mas o mais engraçado foi a Lúcia, amiga da minha filha e visita habitual de casa, a tentar comer os "pastéis de bacalhau" com o algodão a enrolar-se-lhe na boca e ela continuava a comer pois tinha vergonha de dizer mal dos meus petiscos.
Ainda hoje se fala desse ano e a minha neta já diz para eu fazer mais pastéis de algodão. Não aprecio muito o Carnaval, mas estas partidas até acho engraçadas. Este ano a minha filha comprou um sabonete que deve ser de gritos quando os miúdos forem lavar as mãos para o jantar; em vez de lavar vão ficar todas pretas embora o sabonete seja branco, quanto mais lavarem mais sujam.
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