Beatriz Costa(1907-1986)
Actriz de revista e cinema portuguesa, de grande sucesso, nasceu na Charneca do Milharado, perto de Mafra. Teve uma infância sem grande ambiente familiar, de um lado para o outro com a mãe, que viveu ao sabor dos amores de ocasião. Começou na revista "Chá e Torradas", como corista, no Éden Teatro e seguiu depois para o Brasil, onde residiu até 1926. A "Menina da Franja" como ficou conhecida estreou-se no cinema no filme "O Diabo em Lisboa", que não teve distribuição comercial. A "Canção de Lisboa" é o seu grande sucesso, onde faz o papel de "menina Alice", filha de António Silva. Entra em "Aldeia da Roupa Branca", onde canta com a sua voz esganiçada. Tinha trinta anos. Voltou ao Brasil e casou, em 1947, mas separou-se dois anos depois. Entre Lisboa e Rio de Janeiro Beatriz Costa fez uma carreira de cheia de sucessos. Quando se retirou da vida artística decidiu escrever livros biográficos «Sem Papas na Língua», 1975 e «Quando os Vascos eram Santanas», 1977. Figura acarinhada e querida em todo o país, viveu no Hotel Tivoli, em Lisboa, até ao fim dos seus dias. Divertida e risonha, manteve sempre o seu ar irreverente e um humor saudável. Mafra homenageou-a dando o seu nome ao Teatro Municipal Beatriz Costa. Os filmes em que é vedeta são constantemente exibidos na RTP Memória com enorme sucesso de audiências.
Actriz de revista e cinema portuguesa, de grande sucesso, nasceu na Charneca do Milharado, perto de Mafra. Teve uma infância sem grande ambiente familiar, de um lado para o outro com a mãe, que viveu ao sabor dos amores de ocasião. Começou na revista "Chá e Torradas", como corista, no Éden Teatro e seguiu depois para o Brasil, onde residiu até 1926. A "Menina da Franja" como ficou conhecida estreou-se no cinema no filme "O Diabo em Lisboa", que não teve distribuição comercial. A "Canção de Lisboa" é o seu grande sucesso, onde faz o papel de "menina Alice", filha de António Silva. Entra em "Aldeia da Roupa Branca", onde canta com a sua voz esganiçada. Tinha trinta anos. Voltou ao Brasil e casou, em 1947, mas separou-se dois anos depois. Entre Lisboa e Rio de Janeiro Beatriz Costa fez uma carreira de cheia de sucessos. Quando se retirou da vida artística decidiu escrever livros biográficos «Sem Papas na Língua», 1975 e «Quando os Vascos eram Santanas», 1977. Figura acarinhada e querida em todo o país, viveu no Hotel Tivoli, em Lisboa, até ao fim dos seus dias. Divertida e risonha, manteve sempre o seu ar irreverente e um humor saudável. Mafra homenageou-a dando o seu nome ao Teatro Municipal Beatriz Costa. Os filmes em que é vedeta são constantemente exibidos na RTP Memória com enorme sucesso de audiências.
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