Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)
Pintora figurativa e abstracta portuguesa radicada em França e naturalizada francesa. Nasceu na noite de Stº António, filha de Marcos e Maria da Graça Vieira da Silva, pai embaixador, foi educada pela mãe após a morte do pai, quando contava apenas três anos. Estudou pintura em Portugal em 1919 e frequentou Belas Artes em Paris, a partir de 1928, data em que passou a viver com a mãe na Cidade Luz. Casou com o pintor húngaro Arpad Szenes, numa forte relação e veneração, em 1930 paixão que só foi interrompia com a morte dele em 1985. Maria Helena expôs pela primeira vez no Salon de Paris, em 1933 e em 1935 expôs pela primeira vez em Portugal. Viveu no Brasil de 1940 a1947, dado o marido ser judeu e para fugir as perseguições nazis. O Brasil recebeu-os de braços abertos e Paris também, quando regressou. O Estado francês comprou-lhe diversos quadros, nomeadamente "La Bibliothèque" e a famosíssima "La Partie d'Écheques". Vieira da Silva é provavelmente a mais famosas e cotada pintora portuguesa já desaparecida. Deixou também tapeçarias, vitrais para a cidade de Reims, gravuras, ilustrações de livros infantis e cenários de teatro. Maria Helena Vieira da Silva dedicou a sua vida à pintura e só depois da democracia em Portugal, em 1974 foi mais divulgada a sua obra, esquecida e pouco reconhecida durante o regime do Estado Novo. No entanto, o professor de arte José Augusto França escreveu, em 1958 uma monografia essencial sobre a pintora. Em 1960 França concedeu-lhe o grau de cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras. O seu cartaz do 25 de Abril é conhecido de toda a gente, com o título "A Poesia está na Rua". Em 1977 recebeu a mais alta condecoração, não militar, portuguesa - a grã-cruz da Ordem de Santiago da Espada. Lisboa tem, no Jardim das Amoreiras, um museu que lhe é dedicado, com o seu nome. Entre outros prémios a pintora recebeu, em 1961 o Prémio da Bienal de São Paulo. A estação de Metro da Cidade Universitária tem azulejos da sua autoria e a estação do Rato (Lisboa) ostenta um painel de azulejos também seu. Do lado oposto, no mesmo átrio, outro painel de seu marido, como que eternizando aquele amor de cinquenta e seis anos de união perfeita.
Pintora figurativa e abstracta portuguesa radicada em França e naturalizada francesa. Nasceu na noite de Stº António, filha de Marcos e Maria da Graça Vieira da Silva, pai embaixador, foi educada pela mãe após a morte do pai, quando contava apenas três anos. Estudou pintura em Portugal em 1919 e frequentou Belas Artes em Paris, a partir de 1928, data em que passou a viver com a mãe na Cidade Luz. Casou com o pintor húngaro Arpad Szenes, numa forte relação e veneração, em 1930 paixão que só foi interrompia com a morte dele em 1985. Maria Helena expôs pela primeira vez no Salon de Paris, em 1933 e em 1935 expôs pela primeira vez em Portugal. Viveu no Brasil de 1940 a1947, dado o marido ser judeu e para fugir as perseguições nazis. O Brasil recebeu-os de braços abertos e Paris também, quando regressou. O Estado francês comprou-lhe diversos quadros, nomeadamente "La Bibliothèque" e a famosíssima "La Partie d'Écheques". Vieira da Silva é provavelmente a mais famosas e cotada pintora portuguesa já desaparecida. Deixou também tapeçarias, vitrais para a cidade de Reims, gravuras, ilustrações de livros infantis e cenários de teatro. Maria Helena Vieira da Silva dedicou a sua vida à pintura e só depois da democracia em Portugal, em 1974 foi mais divulgada a sua obra, esquecida e pouco reconhecida durante o regime do Estado Novo. No entanto, o professor de arte José Augusto França escreveu, em 1958 uma monografia essencial sobre a pintora. Em 1960 França concedeu-lhe o grau de cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras. O seu cartaz do 25 de Abril é conhecido de toda a gente, com o título "A Poesia está na Rua". Em 1977 recebeu a mais alta condecoração, não militar, portuguesa - a grã-cruz da Ordem de Santiago da Espada. Lisboa tem, no Jardim das Amoreiras, um museu que lhe é dedicado, com o seu nome. Entre outros prémios a pintora recebeu, em 1961 o Prémio da Bienal de São Paulo. A estação de Metro da Cidade Universitária tem azulejos da sua autoria e a estação do Rato (Lisboa) ostenta um painel de azulejos também seu. Do lado oposto, no mesmo átrio, outro painel de seu marido, como que eternizando aquele amor de cinquenta e seis anos de união perfeita.
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